Porque a vida não são só tristezas.
E também se enche muitas vezes de pequenas e grandes alegrias.
Aqui fica mais um dia feliz.
O dia do teu aniversário.
Parabéns Amor!
Ainda mais neste ano em que este dia tem um valor especial.
Um gostinho a dobrar, depois de todas as dificuldades porque tivemos de passar.
E porque temos oportunidade de celebrar durante dois dias :)
Parabéns pelos teus trinta e dois aninhos!!
Amo-te muito!
Esta espera está-me a corroer por dentro... nem quero imaginar como tu estás...
Quero que o dia passe rápido...
Quero que as noticias sejam boas...
Quero que continue a correr tudo bem!
O que não sabe nada bem é ouvir a música, recordá-la e só nos lembrarmos da versão dos "Onda Choc"...
Por vezes ouvimos uma música, por acaso, no meio do stress do dia-a-dia, num momento no carro, na rotina do trabalho, mas essa música que passamos anos sem ouvir, da qual nem sequer nos lembramos como se chama, por vezes nem sequer quem a canta... essa mesma música conseguimos cantá-la do principio ao fim, sem hesitações, sem enganos.
A letra sai do nosso inconsciente assim como do nada.
Porque ela está lá...
Porque sabe tão bem recordar...
Quinta-feira passada um sol de rachar.
Têm sido pequenos passos.
Têm sido dias de muita ansiedade, mas tem corrido tudo dentro do previsto, e isso é bom. Muito bom!
Torco todos os dias para que tudo se concretize.
Para que tudo corra bem.
Queria estar contigo e dar-te todo o meu apoio.
Acompanhar-te em todos esses passos.
Nao sei ainda como está a correr o dia de hoje e estou ansiosa para saber mais novidades.
Mas tu sabes bem que estou aqui a torcer por ti.
A torcer pelo teu sonho.
A torcer por esse final feliz.
Não sei ao certo o que se passou...
Apenas sei que foi parar às urgências da nossa santa terrinha, assim que chegou.
Só sei que foi enviada de regresso a Lisboa, ao Hospital de Santa Maria...
Só sei que o angioma que nasceu com ela... rebentou durante a viagem...
Não sei mais nada.
Não sei como foi recebida em Santa Maria.
Não sei o que lhe fizeram. Não sei qual o perigo que corre.
Não sei se já está em casa ou ainda por lá.
Não sei se hei-de telefonar já.
Não sei se estão em casa a descansar ou não.
Só sei que estou preocupada, assustada.
Ela é tão pequenina.
Tão indefesa.
O que nos espera mais?
Sei que não estás bem e isso dói-me muito.
Sei que precisas de muito apoio e que sentes que não o estás a receber.
Sei que estás a passar por uma fase de tudo ou nada.
Tens medo.
Tens receios.
Tens dúvidas.
Não te consigo tirar o medo.
Não te consigo tirar os receios.
E muito menos consigo dar-te as certezas que buscas, para limpar completamente essas dúvidas.
Resta-nos a espera.
Uma espera cruel e longa.
Uma espera dolorosa.
Uma espera de final incerto.
Eu tenho esperanças.
Eu tenho fé, que esse final que ansiamos seja brilhante e quente como um raio de sol, que irá iluminar a tua vida. Que irá iluminar a nossa vida.
Tenho esperanças que vais conseguir.
Que vais aguentar.
Que vais atingir o teu objectivo.
E que tudo pelo que estás a passar vai ser dentro de algum tempo apenas recordações do passado.
Tu és forte, não frágil, como por vezes pensas.
Passaste por muito e seguiste em frente!
Não te deixes ir abaixo por favor...
Pois tu mereces muito ser feliz...
E para ti um beijo de muito apoio e do tamanho do mundo!
Força Fifina.
Na nossa vida há um permanente girar de acontecimentos.
Nada parece correr como o previsto.
E as surpresas têm sido muitas e geralmente nem sempre boas.
Desta vez, mais uma surpresa nos aguardava.
Como planeado demos entrada no hospital na quinta-feira, para na sexta ser a operação dos pimpolhos às amígdalas, mas após nos termos instalado e preparado física e psicologicamente para tal, voltámos a casa.
Regressámos com um misto de preocupação e dúvidas.
As análises sanguíneas feitas na quinta de manha, foram de resultados nada animadores para o médico, o que fez com que pela tardinha fossem repetidas, mas aí os resultados foram ainda piores, no caso do Henrique, pois com o Diogo estava tudo em ordem.
O Otorrino não conseguiu avaliar tal alteração de valores e como o tempo de sedimentação do sangue do Henrique era muito elevado, o risco de hemorragias durante e após a operação era uma eminente a prever.
Ficaram as questões que espero resolver amanha com o pediatra.
- Porque terá ele tantos valores fora do normal?
- Porque será o tempo de sedimentação tão elevado?
Ele não parece doente, mas alguma coisa se passa com ele...
- Será que connosco nada corre como planeado?
- Porque será que temos de nos enfrentar com todas estas coisas esquisitas?
Até à próxima e espero que com mais respostas e menos perguntas...
Ao maridito.
Quando quero escrever, postar e blogar, agradeço privacidade, sossego e respeito.
Ler só é permitido, depois de tudo pronto.
Obrigado.
P.S.- É mesmo muito irritante e tira a inspiração a qualquer um ter alguém a tentar ler por em cima do ombro.
P.S.S.- Aqui fica um dos motivos de tão poucas postagens nos últimos tempos, um marido sempre presente...
Com tudo isto que me tem acontecido pouco tenho escrito e pouco me tenho referido a ela.
Já tem dois meses de vida... o tempo corre.
O nascimento dela mudou muito dentro de mim.
Pois ela recebeu as roupinhas da minha Jéssica e da minha Catarina... recebeu as roupinhas de recém-nascido dos primos, a caminha e tantas outras coisas.
Ao separar-me dessas coisas, separei-me também de um desejo que guardava dentro de mim.
O desejo de ser mãe novamente.
O desejo de passar por tudo novamente.
O desejo de ter uma menina.
Esse desejo morreu, quando levei todas as coisas deles e as deixei ali.
Mesmo antes de a minha Leonor nascer.
Ficou o conforto e o consolo de ter aquela menina nos braços, de senti-la, de amá-la.
Há meses atrás, quando descobri que ela crescia no aconchego da barriguinha da mãe, senti inveja, mas uma inveja saudável e de nenhum modo maléfica.
Mas pensava por que razão não era eu que tinha essa menina dentro de mim... e sei que talvez não tinha mesmo de ser.
Agora imagino-me com tudo o que tenho passado e ainda com um bebé nos braços... era desastre completo.
Sei que estes dois que tanto amo me têm enchido completamente e sei que vou ficar por aqui.
É uma decisão que o maridito já tinha tomado há algum tempo.
É uma decisão que eu acabei por tomar também.
Morreu o desejo de voltar a ser mãe, mas nasceu uma grande vontade de ser TIA e quero e desejo que venham muitos mais bebés, para eu pegar ao colo, para eu sentir para eu amar.
Até à próxima.
