Será que se está a tornar um vicio?

Ao pensar nos últimos dias, tenho reparado que a minha vida tem rodado muito á volta do computador, internet, blogs e afins... Será que estou a ficar viciada nisto? Em caso afirmativo, será razao para preocupacoes de mais grave? Afinal nao consigo passar o dia ( por vezes várias ocasioes por dia) sem dar uma "volta" pelos meus blogs preferidos á procura de novas postagens! Apesar de hoje ter sido um dia em cheio ( pois nao nos podemos esquecer que hoje foi novamente sábado ) e estar estourada e amanha ter de me levantar bem cedo (vamos dar um passeio por aqui, que fica na Holanda, a mais de 200 Km daqui, e é praticamente o mesmo que o Campera ou o Freeport Alcochete) nao resisti em vir lancar um post e ver se havia algo de novo. Nao sei razao de tal obsessao momentaneamente, pois até deixei de dar alguma importância ás novelas da TVI, que normalmente acompanhava rigorosamente dia após dia ( pois também me faziam pensar que estava um pouco mais perto do meu país), mas que últimamente nao me têem entusiasmado muito...

Bom mas também posso dizer, que este ritual de pesquisar nos blogs e o facto de ter entrado na blogosfera, me tem feito andar um pouco mais animada e desanuviada, apesar de termos voltado practicamente ás temperaturas negativas (nao é bem assim mas mais que 5 graus positivos também nao estao) e termos sido novamente abandonados pelo Sol ( pois ele fica todo em Portugal).

E ainda por cima é um vicio que nao engorda ( apesar de estar sentada em frente ao computador também nao seja exercicio para quem quer tanto emagrecer, mas isso é uma história para outro dia e futuras postagens).

Por isso, e no final de um novo testamento me despeco.

Até á próxima...

Novamente o pecado da Gula

Depois de tudo o que escrevi ontem e que me fez pensar muito, hoje tive uma nova recaída. Mas é que a Feijoada estava um espectáculo...
E soube mesmo bem!

Por isso a dieta fica para outro dia...

A Sensibilidade Masculina

A sensibilidade masculina ( ou melhor dizendo do meu companheiro do dia-a-dia à quase dez anos, o meu marido) deixa-me por vezes, muito em baixo, e muito triste. Só por falar na "delicadeza" que ele tem quando se refere ao meu peso. Falas essas, que vao por exemplo de: Tu já reparaste que qualquer dia esse teu cu nao passa nas calcas? ou entao: Quando é que finalmente comecas a fazer dieta? ou ainda Tu nao achas que já comeste o suficiente hoje? Nao é que eu nao tenha uns quilinhos a mais ( porque eu até sei que tenho), mas sou da opiniao que nao é nada de exagero. Eu sei que gosto de comer e é um dos meus prazeres, pois nao bebo café, nao fumo, nao bebo bebidas alcoólicas, por isso gosto de manter este meu "vicio" de gostar de uma boa refeicao. Nao que repita uma ou duas vezes, mas gosto de ficar satisfeita, sem que para isso tenha sempre alguém a buzinar ao meu ouvido: Nao achas que já chega? Também sei que o P. tem o mesmo peso que tinha no dia que casámos, o que nao se pode dizer exactamente de mim, mas será que ao fim de dez anos de casamento, de ter estado grávida duas vezes dos nossos pimpolhos, nao tenho direito de estar com mais um pneuzinho aqui e acolá...

Mas nós que geralmente mantemos uma relacao muito profunda e estou certa que encontrei a minha cara metade desde o dia que decidimos casar, neste assunto ficamos sempre um pouco chateados. Ele por achar que tem razao em me chamar a atencao por ser tao GORDA. E eu porque simplesmente me sinto triste e deprimida por ele me falar assim, e por saber que ele até tem razao...

O que hei-de fazer?

Nao sei...

Tenho dias em que acordo e estou determinada que é hoje que vou comecar a combater este quilinhos a mais, mas depois nao passa de boa vontade. Falta-me a forca. Falta-me a coragem. Falta-me simplesmente o poder de conseguir dizer nao aquela torrada de pao caseiro quentinha com manteiga, ou áquelas batatas fritas com ovos estrelados e salsichas ( que por acaso só tinha feito para o almoco dos pequenos, mas que ao cheirarem tao bem, só dao vontade de fazer tao bem para mim) entre tantas outras refeicoes. Assim como sobremesas, bolos, doces e afins...

O pior é quando estou sozinha, nao me sinto vigiada e aí só tenho vontade de atacar a lata das guloseimas, que tenho no cimo do armário para os pimpolhos. Ás vezes lá consigo resistir, mas outras a tentacao é grande demais e a carne é fraca.

Depois há o modelo geral (nao só do P. mas sim da maioria da sociedade) que acredita que só as mulheres prefeitas têem sucesso, ou merecem elogios. Veja-se o caso de quando uma mulher acabou de fazer uma dieta (que foi o meu caso no ano passado) e está mais magra toda a gente elogia e diz: Estás muito mais magra! Estás muito melhor assim! Assim é que é, continua!, mas se nao fôr o caso ou se depois uma pessoa recupera o antigo peso ( que também foi o meu caso), tudo deixa novamente de ter valor. E os comentários agora passam a ser: Ai, que tu estás a ficar tao gorda! Olha que se nao tiveres cuidado, vamos ver como ficas! ou entao do tipo: Eu já sabia que nao ias aguentar muito tempo!

Será que uma mulher nao tem direito de ser como é, sem ter constantemente o sentimento de ter um grande inimigo, a balanca (que diga-se de passagem nao visito desde o fim do ano passado).

E aqui desenrolei eu, mais um dos meus testamentos (que me ajudam a livrar dos meus pesos de consciência, pelo menos para estes arrangei uma boa dieta).

Até á próxima.

O que hei-de escrever?

Eu que sempre adorei escrever (e até me diziam que tinha jeito para a coisa), nao consigo por este blog a funcionar como eu desejo. Quando tenho ideias nao tenho o computador ao pé e quando estou em frente ao computador as ideias nao querem vir. Parece que quando enfrento o teclado há algo em mim que me faz hesitar, nao sei bem porquê, mas é assim... Podia escrever sobre o tempo ( que finalmente está maravilhoso, depois de um inverno do caracas) mas isso é o que toda a gente faz quando nao tem assunto, e isso também nao é bem sobre o que eu quero escrever... Podia escrever sobre os meus filhotes, mas também nao tem acontecido nada de especial, a nao ser algumas birras de vez em quando ou uns sorrisos maravilhosos quando lhes digo que hoje podem ir um brincar para a rua, e lá vao eles todos contentes montados ou no BMW de brincar ou no triciclo (que vao trocando entre os dois durante a tarde). E lá fico eu num canto sem importância de maior à conversa com outras maes ou avós da vizinhanca que também fizeram a vontade aos seus pequenos. Mas tirando essa maneira de que temos aproveitado as tardes, dado que o Pai tem estado toda a semana a trabalhar, e só chega a casa ás 22.30, já os pequenos dormem á pelo menos duas horas, nao tem acontecido nada de especial. Pois é parece que já escrevi um pequeno testamento de seca, mesmo sem ter qualquer assunto para escrever... Prometo que vou pedir alguma inspiracao aos céus, para tentar tornar isto num blog interessante. Até à próxima!

PS - Desculpem nao existirem nem tils, nem c de cedilha nas minhas postagens, mas o meu teclado nao os tem.

Ai os Sábados!

Toda a semana a trabalhar e depois chega o fim-de-semana e ainda tenho a casa toda em monte, à espera de ser arrumada e limpa. E naquelas semanas em que nao apetece nada, ainda calha tudo ao contrário. O P. que geralmente me costuma ajudar bastante, hoje está de servico. E os pequenos H. e D., que geralmente gostam de ser bastante participativos a ajudar a arrumar o quarto deles (pois fá-los sentir mais crescidinhos e ser como os "grandes") hoje também estao em dia nao. Nao páram de implicar um com o outro e em vez de arrumar, atiram as coisas um ao outro. É daqueles dias em que nao se adianta nada. Alguém quer dar uma ajudinha?

Finalmente Sol

Finalmente o Sol brilha lá fora, a temperatura sobe e eu sinto-me bem.
As criancas brincam na rua e os risos animam qualquer um.
Faz-me deixar de pensar nos problemas do dia-a-dia e dos quilinhos a mais(que há muito nao confirmo na balanca, pois tenho medo do resultado).
O mais chato é que nao sei se a roupa do ano passado me vai servir! Vamos esperar para ver. Agora vou aproveitar o dia!

Ao ver uma paisagem destas, só dá vontade de tirar umas férias, apanhar um aviao e ir directamente rumo aos Acores. Nao acham?

Estou aqui...

Estou aqui à quase uma hora a tentar escrever alguma coisa. Mas depois de ter começado a escrever várias linhas de diferentes temas acabo sempre por apagar tudo.
Hoje que até estou com tempo, pois o H. (4 anos) decidiu que hoje também queria ir ao infantário da parte da tarde (pois normalmente só vai de manha, tirando as terças-feiras que vai de manha e de tarde) e o D. (29 meses) está muito entretido a brincar no quartinho deles, sem me ligar nenhuma, não consigo escrever nada de jeito.
Tinha pensado em escrever sobre o facto de hoje em dia haver cada vez menos crianças com irmãos, o que acho muito triste, no meu ponto de vista, pois acho muito saudável ver irmãos crescerem juntos e observar as brigas, mas também a cumplicidade que se cria entre eles. Por isso nunca me passou pela cabeça ter um filho único (o meu desejo era ter mais filhos ainda, mas hoje em dia torna-se difícil), mas deixo este assunto para outro dia.
Sem muitas ideias de como continuar esta linha de pensamentos, edito assim como está.

Até à próxima.

A Páscoa

Depois de mais um ano a passar a Páscoa longe da família que tanto amo.
Cá se passou. Os pequenos receberam os tão esperados ovos da Páscoa, as amêndoas e todas as outras guloseimas. Mas a minha vontade teria sido estar junto de todos aqueles que tenho no coração. Pode parecer um pouco melancólico e até saudosista, mas é como me sinto cada dia que passo longe, ao princípio pensei que com o tempo tudo se tornasse mais simples, mas cada vez que chegam as festas, ou de aniversário ou de Natal ou mesmo da Páscoa, tudo vem ao de cima.
Mas vou tentar ter um pensamento positivo e pensar que falta pouco para o verão e aí lá estarei eu no nosso Portugal.

Até à próxima.

Não sei se é boa ideia

Estou aqui sem saber se é boa ideia ter um blog, mas cá vai.
Apenas quero ter um sítio onde possa desabafar, ou talvez encontrar alguma ressonância naquilo que sinto. Sei que muitos não acharão boa ideia, mas eu sempre gostei muito de escrever, e simplesmente sinto-me sozinha.
Apesar de ter uma família que amo e adoro, há muitas coisas que passam ao lado disso tudo. Sinto em muitos sentidos que a vida me passa ao lado, sem saber bem porquê, mas o facto de viver num país que não é o meu também não ajuda muito.
E espero assim que com este blog consiga, apenas encontrar um pouco daquela menina que aos dezassete anos gostava tanto de escrever e sonhava em ser jornalista. Mas a vida não correu assim, não que esteja arrependida, pelo contrário pois voltaria a fazer tudo novamente, mas tenho um pouco de saudades daqueles tempos e daquela maneira de ser...