Hoje é um dia mágico!
É um dia de felicidade!
É um dia de festejos e celebracoes!
É um dia que nunca vou esquecer!
É um dia que espero ainda celebre muitos e muitos anos!
Pois é o dia do aniversário da melhor mae do mundo...
PARABÉNS MAE!
Muitos beijinhos e muitas felicidades, e com pena de nao te poder repetir este ano a surpresa do ano passado...
Há alguns dias ao tentar numa postagem colocar algumas fotografias, essa tarefa tornou-se missao impossivel, nao sei por que cargas de água, mas nao consegui colocar nem uma no post...
Hoje foi um video...
Nao entrou.
Agora nao sei se é o Blogger que anda a gozar comigo, ou o site dos videos, ou se simplesmente sou eu que ando a desaprender umas coisas...
Vou ver se consigo mesmo "enfiar" aqui o raio do video!
Vamos ver quem é mais teimosa!
Até à próxima!
... nao perdoa mesmo!
Estou mesmo a ficar um pouco para o velhota!
Já nao sou a adolescente sem responsabilidades...
Sou mulher casada, mae de dois rapazolas...
Mas apesar de estar a poucas semanas de fazer trinta anos (trinta?!), nao havia mesmo necessidade de me aparecer hoje...
... o meu primeiro cabelo branco...
Nao havia mesmo necessidade, isso é que nao havia!
Até à próxima...
Foram algumas as leituras que me agarraram este verao.
Tive tempo de ler, coisa rara nas minhas férias.
O livro que mais mexeu comigo foi mesmo este:
A autobiografia de uma cidada suica, que conta a sua estadia de quatro anos no Quénia. Esta mulher de negócios, que durante as suas duas semanas de férias se apaixona por um nativo.
E decide entao regressar de armas e bagagem ao Quénia, após deixar para trás familia, negócios e o próprio noivo, para seguir o coracao e casar com Lketinga.
Conta todos os imprevistos, problemas, doencas que tem de enfrentar para conseguir continuar ao lado do seu amado, até que vindo a ter uma filha, e a sua relacao com o marido ter-se tornado um martirio decide voltar para a Suica...
Uma história comovente que por vezes me fez brotar algumas lágrimas...
... Com o meu Glorioso?
Pois apesar de ainda nao ter tido a possibilidade de ver nenhum jogo este ano, nao consigo estar satisfeita com a exibicao da minha equipa do coracao!
Primeiro, tinhamos planeado (desde meados de Julho) assistir ao primeiro jogo do campeonato (pronto nao é campeonato, é superliga, ou até acho que agora até é liga betandwin, ou bwinliga ou coisa do género, nao importa!) sentadinhos em familia na Catedral, calhava mesmo bem estariamos em Lisboa esse fim de semana, e nada melhor do que conhecer a casa do nosso clube... mas com todo o nosso azar o jogo foi suspenso, depois de tantas trocas e baldrocas de adversários.
Voltamos a casa sem assistir ao jogo... o que vale é que ao assistirmos a tanta confusao, nem chegámos a comprar os bilhetes.
Depois no primeiro jogo desta vez no Bessa perante o Boavista, estávamos na viagem de regresso a terras germânicas, outro jogo que nao deu para ver... (mas com um resultado de 3-0 para o Boavista, acho que teria entrado em parafuso a ver tal jogo!)
A semana passada nem conta (nao houve tempo nem disposicao para futebol...) o Benfica lá se safou com um 1-0 frente ao Nacional, mas apesar de nao ter visto, acho que nao convenceu lá grande coisa, posso estar enganada, mas acho que foi assim...
Ontem após mais uma partida de alguns senhores da tv, nao pude novamente assistir ao jogo...
Mas o meu Benfica nao conseguiu melhor do que um empate a 1-1... frente ao Pacos de Ferreira...
Estamos a ficar para trás...
Estamos a perder terreno...
Mas apenas esta é a quarta jornada!
Vamos reagir!
E terca-feira o jogo é outro e o palco também!
Há que fazer a Luz rebentar pelas costuras e apoiar em forca!
Vou ver se dá para ver o jogo, se nao houver mais nenhuma partidinha dos nossos amigos!
Depois de um post mais leve, sobre futebol, ou melhor sobre o Benfica, uma das minhas grandes paixoes, desejo a todos um bom fim-de-semana!
Até à próxima!
... sorrir.
Nao sei bem porquê.
Nao tenho nenhuma razao em especial.
Mas, apetece-me pronto!
Nao tem mal nenhum, pois nao?
Apetece-me novamente...
... brincar com os pimpolhos,
... estar com o maridito,
... ir às compras,
... falar com outras pessoas,
... até passar a ferro e dar um jeito na casa.
Sinto... como o sol estivesse a nascer novamente dentro de mim!
Sinto... que estou a reagir!
Sinto-me bem!
Ainda nao totalmente bem, mas já muito melhor.
Apetece-me comer, sair, aproveitar o sol!
Apetece-me fazer alguma coisa outra vez!
Apetece-me escrever!
Apetece-me dizer baboseiras!
Só nao me apetece continuar triste! E nao vou continuar em baixo, ai nao vou nao!
Até à próxima!
Consegui finalmente colocar a minha interminável lista de posts em atraso em dia.
Parecia nao ter fim á vista. Mas já me actualizei!
Consegui ler todos os posts (mais ou menos ao pormenor), mas nao consegui comentar quase nenhum, ou por o tempo ser verdadeiramente escasso, ou mesmo por a vontade de teclar sobre este ou aquele assunto ser minima...
Peco desculpa, mas de momento nao dá para mais...
Espero voltar ao normal em breve, fazer posts verdadeiramente meus (o que está abaixo, foi mais um ataque de preguica misturado com vontade de dar a conhecer um sitio que visitei este ano e onde passei uma tarde maravilhosa, ficaram a faltar as fotos, mas hoje nem o blogger nem o picassa estao a ajudar...)
Até à próxima!
Monsanto
"Convidamos o leitor a deixar para trás a grande cidade do litoral, ou as praias pejadas de gente e de atropelos ambientais, para se encaminhar para a aldeia histórica de Monsanto, essa mesma que um dia Oliveira Salazar resolveu classificar como "a terra mais portuguesa de Portugal".
Referências históricas recentes à parte, importa saber que estamos a movimentar-nos numa zona raiana de clara transição entre a Beira Baixa, acidentada e granítica, e o Alentejo, suave e desprovido de amontoados rochosos.Para os menos conhecedores da região, fica a informação de que, para quem vem do Sul, se pode encaminhar pelo IP2 ou A23 até Castelo Branco, seguindo depois pela Estrada Nacional nº 233, e virando à direita imediatamente a seguir a S. Miguel de Acha, para a EN nº 239. Monsanto começa imediatamente a vislumbrar-se do nosso lado direito na linha que se eleva abruptamente no horizonte.
Se vier do Norte, pode seguir pelo IP5 até à Guarda, virando depois à esquerda para a direcção Sabugal e, mais tarde, Penamacor, sempre pela EN 233. Monsanto, neste caso, surge à nossa esquerda.
Edificada no cimo de um penedo a 758 metros de altitude, que sobressai milagrosamente do resto da planura da paisagem envolvente (razão pela qual um dia foi chamado de Mons Sanctus - Monte Santo), a aldeia onde as rochas servem de chão e de parede às pequenas casas que lhe dão forma, vive um quotidiano de ritmo incerto.
Para os cerca de 170 habitantes de Monsanto, o dia-a-dia vai balançando entre a monotonia do longo e rigoroso Inverno beirão - altura em que as baixas temperaturas são mais duras de suportar do que a frieza do próprio granito -, e a animação turística trazida pelos forasteiros, que durante o resto do ano emprestam um movimento inusitado às ruas estreitas da "santificada" terra.
A classificação que na década de trinta lhe foi atribuída por Oliveira Salazar acabou por lhe trazer fama e algumas receitas turísticas nos anos sequentes. Foram anos de esplendor para a aldeia que um dia os homens souberam esculpir na dureza granítica da rocha.
É essa particularidade que faz precisamente de Monsanto uma aldeia única, em que as casas e as rochas se confundem em cada esquina. Uma arquitectura que convida a um olhar demorado, pois só assim talvez possamos perceber os ditos populares que a custo vão atravessando o tempo, de geração em geração:
Nunca se ouviu em Monsanto
Onde as águias roçam a asa
Se a casa nasce da rocha
Se a rocha nasce da casa
Realmente é difícil afirmar com segurança onde começa uma e acaba a outra. Esta originalidade fez com que os preços das casas de Monsanto tenham vindo a subir em flecha ao longo dos últimos anos. Casas a 15 ou mesmo 20 mil contos não são raras por ali. Os preços de venda das habitações são, de resto, um dos assuntos recorrentes das conversas de ocasião tidas à porta da taberna, ou à beira do caminho que conduz ao castelo altaneiro da aldeia, edificado no final do século XII.
Um lugar mágico, uma fortificação imponente e altiva, como que a lembrar que a força humana é capaz de provocar emoções tão grandes e tão infinitas como as paisagens que se avistam das muralhas grandiosas que se sobrepõem à aldeia.
Mais antigo que o castelo é o próprio burgo, conquistado por D. Afonso Henriques aos mouros em 1165.De então para cá tem sido um amontoar de histórias, que se vão mantendo agarradas às pedras de cada edificação. Obrigatórias são as visitas à torre sineira, encimada por um galo de prata em forma de cata vento; à igreja românica e às sepulturas antropomórficas que se situam à beira da muralha do castelo. A uma vintena de passos situam-se os restos de uma segunda capela também românica, onde ainda se mantém de pé o arco em ogiva, virado a nascente, para terras de Espanha, convidando a um olhar prolongado pela paisagem que se sucede numa cascata de montes, formando silhuetas que se vão diluindo no horizonte mágico e longínquo.
Absolutamente fantástico."
Porque a vida nao é feita de tristezas e há muitos momentos bons que recordar, aqui fica uma descricao do sapo para um dos nossos passeios de férias...
Até à próxima!
Reli no meu cantinho o meu post de 5 de Maio...
Tudo o que eu temia sucedeu...
Faltam-me as forcas para reagir e seguir verdadeiramente em frente...
Sinto-me cansada, exausta, sem rumo...
Tenho a minha vida, a minha familia, muito apoio de muitos amigos virtuais e de alguns reais, mas continuo sem conseguir reagir a cem por cento.
Sei que é tudo ainda muito recente...
Sei que o melhor remédio é dar tempo ao tempo, mas nao consigo perceber porque nao consigo reagir... porque razao estou tao em baixo... porque está a custar tanto...
Tudo é uma incógnita...
Dói muito...
Nao só o facto de ter perdido (definitivamente) o meu pai, pois agora apagou-se mesmo a esperanca de um dia nos reaproximarmos, me dói muito, também me magoa muito ter descoberto a verdadeira forma como ele vivia, e revolta-me mesmo o termos de encarar os problemas todos que ele com a sua morte nos deixou.
Estou magoada e estou revoltada!
Será que ele nao imaginou que nos problemas em que se estava a afundar, os deixaria às filhas?!
Será que para ele nada disso tinha algum valor?!
Além de todos os problemas sentimentais e psicológicos que cada um tem que enfrentar ao perder um ente querido e que de alguma maneira fazia parte de nós, termos de nos deparar com muitos problemas burocráticos, financeiros e judiciais, está a arrasar-me por completo...
Nao consigo continuar impávida e serena como se nada fosse...
Nao consigo ver a luz ao fundo do túnel...
Nao consigo ficar indiferente a certas leis ridiculas, que nos fazem tomar atitudes que nao queremos...
Sei que tenho de seguir em frente...
Sei que vou conseguir...
Sei que tudo se irá resolver, e espero que da melhor maneira...
Mas também sei que o caminho é longo e sinistro...
Até à próxima...
... e a minha tem mudado muito nos últimos dias.
Tenho andado triste, cansada, abatida, sem tempo para pensar em mim...
Depois de ter terminado as minhas férias por terras lusas, que por sinal tinham sido uma maravilha, com muitos momentos bons, com um ou outro contratempo, mas que no geral até se tinham passado muito bem, aconteceu algo que mudou tudo!
Algo que eu temia muito que acontecesse...
Algo que deita qualquer um abaixo...
Cheguei à Alemanha no domingo à hora de almoço, após vinte horas de viagem, e recebi uma chamada das minhas irmãs, com a triste noticia de que o meu pai estava em coma no hospital após um aneurisma cerebral.
Foi um choque enorme!
Foi uma confusão de sentimentos e pensamentos.
Não sabia o que fazer.
Tentar nesse instante encontrar um bilhete de avião para regressar a Portugal, ou esperar pelo desenvolvimento dos acontecimentos. Tudo me rodopiava na cabeça. Mas os acontecimentos foram-se sucedendo muito rapidamente, sem me dar muito tempo para pensar nas coisas. Sem pensar no que haveria de fazer. Apenas duas horas após a primeira noticia, chegou a temida noticia do falecimento do meu pai...
Custou-me muito...
Nunca pensei ou supûs sequer que me iria custar tanto...
Foi uma mistura de sentimentos de culpa e de muita dor.
Ao fim de muito custo e muita procura consegui arranjar bilhete de avião, para no próprio dia regressar. Aterrei em Lisboa perto da meia-noite. Cheguei junto das minhas irmãs e do meu pai já perto das duas da manhã. Foi um dos dias mais tristes da minha vida... vê-lo ali. Ver as minhas irmãs ali, a sofrer. Chorámos muito, sofremos muito. Mas fizemos questão de o fazer em união. Esta dor conseguiu unir-nos ainda mais, do que eu alguma vez pudesse imaginar que fosse possível.
A segunda-feira, com o funeral foi o pico de todo o sofrimento.
E foi um contínuo de problemas e complicações durante toda a semana.
Mas como se costuma dizer a união faz a força!
E nós todas juntas conseguimos superar problemas, ou pelo menos a maior parte deles, que nunca pensámos ter de enfrentar.
Esta semana pela primeira vez tive de deixar os meus pimpolhos para trás... não os pude abraçar, não pude dar o beijo de boa noite...
Hoje foi novamente um misto de emoções, ao vê-los pela net... não sei bem explicar se era maior a alegria de os poder ver ou a tristeza de não lhes poder tocar, resta a esperança de que domingo chegue rápido. Acho que nunca tive tanta vontade de chegar à Alemanha.
Deixo um agradecimento a todos aqueles que apesar do desconhecimento de tudo isto pelo que passei, tiveram saudades de me encontrar por aqui. A todos aqueles que sabendo, me deram o maior apoio. Às minhas manas e aos meus cunhados que foram todo o meu apoio nestes dias tão dificeis. À minha mãe que aceitou ir ao funeral do ex-marido apenas por respeito e por forma de apoio ás filhas.Aos meus cunhados P. e S., que na Alemanha conseguiram que os meus pimpolhos se sentissem o melhor possível. Um beijo enorme ao meu maridito, pelo esforço que fez em me deixar vir sozinha e ficar com os nossos filhotes, para que estes não tivessem a sensação de ficarem completamente sozinhos.
Votos de eterno descanso para o homem que durante a minha infância eu idolatrava.
A vida apagou muita coisa, mas pai é pai.
Adeus Pai.
Até à próxima...
P.S.- Não tenho forças para reler o que escrevi... as lágrimas teimam em escorrer-me pelas faces... não consigo corrigir potenciais erros... mas sou assim quando escrevo com o coração...
