Ideia do Dia

sábado, julho 28, 2007

Encontros

Encontros virtuais, que eu gostava passassem disso.
Sei que é difícil, mas por vezes penso nisso.
Há pessoas por aqui neste mundo que me cativaram, com as suas histórias, maneira de ser, maneira como me visitam, me acolhem, me recebem, me procuram.
Tenho conseguido passar algumas amizades virtuais, para o mundo real, com a Elora, a BlueAngel (e temos encontro marcado, meninas não se esqueçam), mas há muitas outras com quem gostava de cruzar um olhar, de trocar umas palavras, porque se tornaram especiais para mim... Entre algumas a Carla e a Gina, que acho me têm acompanhado desde o início...
Talvez um dia esta vontade, este desejo se torne realidade, quem sabe um dia talvez...

Até à próxima...

Uma semana depois...

É mesmo muito difícil passar uma semana e não vir aqui deixar relato dos acontecimentos, muito se passou de bom e de mau, e nem tive tempo de por aqui relatar nada.

O que se esperava ser um fim-de-semana passado a remediar o esquecimento de sexta-feira, tornou-se numa ausência autêntica por motivos de forca maior, uma morte que apesar de esperada, provocou uma viagem repentina do P. a Portugal, o facto de não ter sido nenhum familiar nosso, mas sim de pessoas que aqui estão de alguma maneira ligadas a nós, fez o maridito ter-se disponibilizado, à falta de outra alternativa, ir levar a Portugal um casal... Fui eu até que fiz a proposta, mas depois também me custou ter de ficar sozinha, mas pronto tive de me aguentar...

Tudo isto desenrolou novas experências, ver-me sozinha, com infantário fechado, com uma semana cheia de trabalho, fez com que criasse alguma imaginação, e alguma ginástica. Consegui combinar com uma amiga minha, também mãe de duas crianças, um casalinho, uma maneira de conseguir trabalhar, assim se ela ficava com os meus pimpolhos de manha para poder ir trabalhar, eu ficava com os dela de tarde. Foi uma experiência de ter quatro filhos, e não vos conto nada, foi obra! E estou contente de ter terminado a semana... Finalmente. Cheguei à noite literalmente estourada... Mas também foi de algum modo gratificante, ainda mais o facto de saber, que mesmo em momentos mais complicados temos alguém ao nosso lado, que apesar de não ter mesmo de o fazer está sempre disposta a judar.

sábado, julho 21, 2007

O Poder da Vírgula



Passou ao lado

O dia de ontem, nesta casa, não passou de um dia normal.
Nada de diferente.
Nada de especial.
Ele não se lembrou!
Não passou por aqui, como é hábito.
Não viu o meu miminho...
Não notou os meus olhares de cachorrinho triste...
Eu por experiência dos últimos anos, sabia que esta data era de alguma maneira celebrada, porque eu falava no assunto... Desta vez fiquei calada, na expectativa... e o resultado foi o que se viu... Nada, nada de nada.
Sei que uma relação, um casamento, não se resume a datas, a esse dia do ano em que devia ser tudo tão especial, mas sim aos anos que passamos juntos, em que há uma permanente atenção conjunta... Mas porra, um pouco de romantismo, também acho que é preciso!
Fiquei tristinha um pouco aborrecida talvez, mas chateada não, sei que ele não fez por mal, apenas o stress por vezes, faz com que ele nem se lembre de às quantas andamos.
Mas este era o nosso dia!
E passou-lhe ao lado...

sexta-feira, julho 20, 2007

Para Ti!

segunda-feira, julho 16, 2007

As Tardes da Júlia

Não costumo ver, e nem é bem do tipo de programas que me cativa, mas hoje nem sei bem nem porque sim, nem por que não, parei lá o comando num dos exercícios de zapping em procura de algo interessante na TV, enquanto os garotos estão a chapinhar no jardim.
O tema tocou-me e muito... "O divórcio dos meus pais...". E é estranho perceber que um programa de televisão conseguiu mexer tanto comigo. Também passei por isso, e ouvir os testemunhos das convidadas, os telefonemas, foi para mim reviver tudo... a minha infância... a minha juventude... a relação deles... a separação... o divórcio... o abandono... o sofrimento...
Foi o fim de muitas coisas e o início de tantas outras...
São recordações tão dolorosas que me fazem ter um nó na garganta e as lágrimas a escorrer pelas faces, dói tanto... mas não consigo aguentar mais e tento deitar tudo cá para fora...
Sem falar muito do casamento deles que sempre esteve longe de ser perfeito, nem sempre me apercebi do sofrimento que causava à minha mãe tal relacionamento, mas a relação com o meu pai sempre foi considerada por mim até aos doze anos como normal. Como eu estava enganada! Mas a minha inocência de menina fazia-me ignorar muita coisa e desculpar muitas outras... não tínhamos uma relação normal... longe disso... mas sim uma relação desinteressada da parte dele, era pai só quando lhe dava jeito, que era quase nunca... Dividíamos as mesmas quatro paredes mas era a minha mãe que se tratava de tudo e de nós, que estava sempre presente e que nos colocava sempre em primeiro lugar.
Mas amei muito e idolatrei até o meu pai... mas tudo isso se apagou com o tempo...
Não sei bem se a ruptura foi repentina, se foi apenas um desgastar de uma relação por si apenas frágil...
O meu casamento e a consequente saída de casa e de país, também alterou muita coisa, as conversas, os telefonemas restringiam-se a datas mais ou menos importantes, aniversários Páscoa, natal, enfim... O divórcio deles começou a ser então o verdadeiro princípio do fim... O apoio incondicional dado da minha parte à minha mãe nunca foi entendido, nem suportado por ele.
Que passou a ignorar a minha existência, o meu aniversário, as minhas gravidezes e o nascimentos dos próprios netos... Tanta indiferença fez com que eu também começasse a retribuir... Mostrei-me indiferente, nas minhas últimas férias de verão... fiz-me de "forte" e de "desinteressada" na sua pessoa... chegando ao ponto de ele ter entrado no mesmo restaurante onde eu estava e não me ter dirigido a palavra... e eu fiz o mesmo... algo que nunca na vida me irei perdoar... a única vez que o ignorei voluntariamente... e foi a última vez que o vi com vida... ele faleceu 24 horas depois... E quando recebi a notícia, este acto martelava-me na mente... a culpa... a dor de o ter perdido para sempre... a culpa... a vergonha de ter agido assim... Foram todos sentimentos tão fortes...
O dia da sua morte e do funeral foram dos mais negros da minha vida...
Mas os sentimentos não se ficaram por aí... infelizmente...
Senti outros dos quais não tenho muito orgulho, mas que ocuparam o meu ser...
Senti pena, ao me aperceber das condições miseráveis em que tinha deixado cair a vida dele, estava sozinho, abandonado na sua sorte, talvez que ele próprio escolheu...
Senti raiva, pela vida que levava e por todos os problemas que nos deixou...
E agora passados estes meses todos sinto uma paz de espírito que não seria de esperar. Mas o facto ter a certeza que ele não nos vai arranjar mais problemas, que a miséria dele acabou ali, faz-me sentir assim... pode ser egoísmo da minha parte, por pensar assim mas é o que sinto.
Nunca na vida desejei a sua morte e sempre acreditei que ele viveria muitos anos... mas por vezes penso, que talvez também tenha sido melhor assim para ele, pois para mim sei que foi...
Mas uma revolta fica sempre dentro de mim, pois lá no fundo guardava a esperança de um dia talvez ele ser um verdadeiro pai e eu a filha que talvez eu não soube ser e ele talvez merecia...
Sempre quis que os meus filhos tivessem contacto com os avós, mesmo com ele, mas pode chamar-se avô a alguém que vira as costas aos próprios netos, que na sua inocência de três anos o chamam?! Não sei bem, mas vou tentar manter acesa a memória dele nas cabecinhas deles, nem que sejam por histórias e memórias minhas, daquelas felizes que ainda guardo lá no fundo do baú das recordações, nalgum canto da minha memória...

Até à próxima, mais calma, mais leve e com menos um esqueleto no armário...

sexta-feira, julho 13, 2007

Sexta-feira, 13

O terminar de uma semana chuvosa (amanha já prevêem sol com fartura e 30 graus), onde com o infantário fechado e com muito trabalho, tive de fazer algum exercício para os manter ocupados. Ontem foi tarde de piscina coberta com água aquecida e... soube bem, muito cansativo, mas soube bem. Hoje decidimos ficar por casa, e a tarde está a ser dedicada à plasticina.Tenho pena de por vezes me faltar o tempo, a paciência, a vontade de me dedicar assim apenas a eles...

Até à próxima...

terça-feira, julho 10, 2007

Momentos de fraqueza

Momentos de fraqueza, de angústia, de dúvidas, de incertezas, de insegurança...
Tenho tido, também...
São momentos que me deixam triste e em baixo... que surgem do nada, de pequenas coisas, de pequenos comentários, que crescem dentro de mim, e me torturam como monstros, que me devoram os momentos bons e me deixam assim triste, vazia.
Nem sei como explicar tudo aquilo pelo que estou a passar... tudo aquilo que me passa pela mente e pela alma...
Se pelo lado familiar, não podia estar melhor e anda tudo a correr bastante bem... o meu problema continua a ser o mesmo, a solidão que sinto...
Se por um lado a companhia, o amor e a atenção dos três homens da minha vida devia ser suficiente para me encher, ocupar, aquecer, a verdade é que isso não acontece a cem por cento... E eu sinto-me só, vazia, incompleta, insignificante para o resto do mundo...
Sinto-me lamechas, piegas por cada atenção, por cada carinho que tento conquistar, que tento adquirir, pois são verdadeiras batalhas que tenho de travar, para conseguir algum resultado...por algum reconhecimento... mas por vezes, sinto que só chegam até mim recusas, recuos, afastamentos...
Podem não passar de macaquinhos no meu sótão... mas o que hei-de fazer se é o que eu sinto? Tenho estas fases, que de alguma maneira consigo mudar e dar a volta por cima, mas que ao não ficarem resolvidas, voltam sempre.
Porque como alguma vez ouvi dizer... Há algo dentro de mim por resolver, e como ainda não descobri ao certo o que poderá ser... não sei como o poderei resolver... como poderei afastar para sempre estas fases... esta dor que sinto por dentro... que me consome... que me apaga... que me faz chorar...

Até à próxima... talvez mais contente... talvez mais alegre...

segunda-feira, julho 09, 2007

Andei ocupada

Bastante ocupada, numa semana passada a quatro.
Um marido de folga e eu também em casa.
Foi dormir até tarde e acordar a horas já pouco próprias para deixar pimpolho mais velho no infantário. Resultado foi que passámos os dias juntos. Soube bem, muito bem. Compras, muitas compras. Comprei móveis novos para o quartito dos pimpolhos, cortinados e detalhes, muitos detalhes. E cacarecos, alguns cacarecos para o armário da sala, que ainda estava um pouco despido, muito despido.
Foi uma animação. Escolher, comprar, transportar. Transportar foi mesmo o mais difícil, estávamos a ver que tinha de lá ficar com os pimpolhos e o maridito vir trazer os móveis e voltar a buscar-nos, mas resolveu-se tudo, comigo esmagada de alguma maneira no banco de trás.
Mas foi bom, muito bom.
Montar móveis a quatro foi mais uma aventura e uma diversão, para os pimpolhos e para nós. Foi tempo que passámos juntos. Foi tempo bom, muito bom.
Gosto do resultado.
Bonito, muito bonito.
Não está perfeito, nada parecido com aquilo que possamos ver num catálogo, mas está agradável, muito agradável.
E prático muito prático.
E já disse que gosto mesmo do quartito assim?

Até à próxima.

sábado, julho 07, 2007

07/07/07

Se a 06/06/06 foi assim, no dia de hoje nada foi muito diferente. Dia chocho outra vez, mas o último dia de uma semana boa, muito boa :)

Até à próxima.

How to save a life

Gosto. Gosto muito!

quarta-feira, julho 04, 2007

Blog da Amizade



A Vida a 4 já me tinha premiado de uma maneira especial... e eu que nem retribui a ninguém, ups... Desculpa amiga, mas aqui fica a emenda...


E eu deixo a três blogs magnificos de autoras espectaculares:


Monólogos & Diálogos


Não Quero


Pequenos Grandes Amores

Porque sois amigas de verdade!

Sem Tomates, mas com grelos, não fosse eu Mulher


"O Prémio Blogue com Grelos premeia Mulheres que, na sua escrita, para além de mostrarem uma preocupação pelo mundo à sua volta, ainda conseguem dar um pouco de si, dos seus sentires e com isso tornar mais leve a vida dos outros. Mulheres, mães, profissionais que espalham a palavra de uma forma emotiva e cativante. Que nos falam da guerra, mas também do amor. A escrita no feminino, em toda a net lusófona tem que ser distinguida."

Fui escolhida e galardoada...

Obrigado amiga por tal honra...

Só sou aqui aquilo que sou para o mundo, para a vida, para aqueles que me rodeiam...

Agora é a vez de premiar outras seis mulheres, a escolha não é fácil, além do mais não quero repetir galhardetes, pois algumas das mulheres que mais me influenciam já foram nomeadas... caso da Elora, da BlueAngel, da Rosa...

Aqui deixo os novos galhardetes:

Vida a 4

Gina

Mamã Xana

DIV de Divertida

Minhoca

Edelweiss

Ficam outras que o mereciam e me acompanham diariamente... mas só posso premiar seis...

segunda-feira, julho 02, 2007

Meme dos Livros

Aceitando o desafio desta menina (só mesmo ela para me arranjar destas...), lá fui eu seguindo os passos que me eram pedidos.
Primeiro pegar no livro mais perto do computador... (Agora é que isto está difícil... eu não tenho aqui nenhum livro... só se forem mesmo os dossiers com as facturas, os com os extractos do banco ou os outros com as restantes papeladas... mas não isso não são livros... Agora tenho de decidir, quais estão mais perto, os que estão no armário da sala ou aquele que tenho na mesinha de cabeceira, por linha aérea talvez seja praticamente idêntico, por isso vou ao quarto...)

Já voltei e já tenho livro!

"Die Traumtänzerin" de Katherine Scholes (é em alemão, mas acho que para o efeito é o mesmo).

Abrir na página 161... aqui vai... já cheguei...
Agora procurar a quinta frase completa...
Aqui está...

Colocar no Blog.

"Auf die wenigen, die es schaffen, die Tortur bis zum Ende durchzustehen, warteten Ruhm und Ehre."*

E que frase tão bonita...
Não e não escolhi o melhor livro, é mesmo aquele que ando a ler.

Seguinte e último passo, passar o desafio a cinco pessoas.

E passo às seguintes:

Vida a 4

Gina

DIV de Divertida

Minhoca

Elizabete

Aqui fico eu a aguardar as vossas respostas :)

P.S.-Gostava de passar também à BlueAngel... mas a Elora já passou.

*Aos poucos, que conseguirem suportar a tortura até ao fim, espera a fama e a glória.

Mais coisa menos coisa é isto que quer dizer...

Conversas

Existem conversas faladas, mas há outras que não o são. Esta não o foi. Foi uma conversa teclada. Longa, para o que costumava ser. De apenas um olá, como andam as coisas, e vou ter de continuar. Foi uma conversa, de banalidades, de blogs, de férias. Foi uma conversa que soube bem.
Obrigado, por estares sempre desse lado :)

Adicta, eu!?

81%How Addicted to Blogging Are You?
Fica tudo explicado...

Eragon

Nunca tinha ouvido falar, ignorância talvez... Comecei a ver à falta de melhor, nao costuma verdadeiramente ser o meu tipo de filme e ... adorei!